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domingo, 14 de julho de 2013

por esperanta versio, musklaku ĉi tien

Os falantes da língua Esperanto prepararam para 2013 uma campanha em favor da justiça linguística sob o título "Comunicação Justa". Este é também o tema do 98º Congresso Mundial de Esperanto, que ocorrerá em julho no prestigioso Centro Harpa, em Reikjavik, capital da Islândia, com mais de mil participantes de 50 países.

Com apenas 125 anos, o Esperanto encontra-se entre as 100 línguas mais utilizadas, das 6 800 línguas faladas no mundo. É a 29ª língua mais usada na Wikipédia, à frente do sueco, do japonês e do latim. O Esperanto é uma das línguas disponíveis no Google, no Skype, no Firefox, no Ubuntu e no Facebook. Google Translate, o programa de tradução do Google, recentemente adicionou a língua à sua célebre lista de 64 línguas. A língua também se encontra nos celulares inteligentes, como os que usam Android.

Há mais falantes de Esperanto do que de islandês, segundo dados do guia editado pela CIA. O Esperanto é ensinado oficialmente em 150 universidades e outras instituições de ensino superior e em 600 escolas de ensino fundamental e médio em 28 países. 

Conta com uma rica literatura de mais de 50 mil títulos, com novos acréscimos semanalmente. Além de emissões de rádio em podcast, há por exemplo a "Muzaiko" estação de rádio 24 horas por dia e um canal de televisão pela rede na China.

O progresso do Esperanto foi barrado por preconceito e desconhecimento dos fatos. Tanto Adolf Hitler como Joseph Stalin perseguiram falantes de Esperanto. Ambos desapareceram, assim como seus regimes, enquanto o Esperanto permaneceu, cresceu, evoluiu e é hoje usado vivamente para a comunicação pessoal entre milhares de cidadãos de mais de 100 países.

A UEA (Associação Mundial de Esperanto)  tem relações consultivas com a Unesco, relações oficiais com as Nações Unidas e também com o Conselho da Europa. O Esperanto permite na comunicação internacional um nível de discussão neutro e justo, um entendimento mútuo, e assim protege o direito das línguas minoritárias e indígenas, tratando todas numa base igualitária e com respeito à diversidade linguística e cultural de seus falantes.



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